domingo, 28 de dezembro de 2008

Vida ao FUNDO!

Uma palavra rasgada,
Uma frase levada.
Um sonho de parte,
Não consigo ser arte!

A voz que ouves,
O apelo que grito,
São formas de te dizer,
Que não te minto!

Alma que voas,
Dentro de um corpo.
Vento que sopra,
Ainda não estou morto.

Agarra-te a mim,
Com todo o teu ser.
Lagrima chorada,
Ainda quero viver!

Transpiro a dor,
A dor da vida!
Num esforço sofrido,
Nunca serás esquecida!

No breu da mente,
Procuro uma saída.
Agarra-me a mão,
Mostra-me a Vida!!

Será assim que nos dizem...?

"Será ssim que nos dizem...?" é apenas um começo inquietante de uma viagem que ninguem sabe quando acaba. Viagem essa que deveria ser preenchida com paragens sucessivas mas aleatórias para poder respirar cada minuto na travessia da vida.

"Será assim que nos dizem...?" é pois o espelho de uma razão por vezes perdida no meio de tantos novelos de regras e deveres.

Para SEMPRE!

Se numa noite,
Perdido me encontar...

Se num paraíso,
Te achar...

Se num abraço,
Te transportar!

Se num beijo,
Te falar!

Se num olhar,
Te tocar...

Na minha alma,
Vais sempre estar.
E num segundo eterno...
Para sempre te vou AMAR!

pequenas e Amargas...

Estas Palavras,
Pequenas e Amargas.
Sinónimo de Dor,
Antónimo de Prazer.
Frias e Foscas,
Quentes mas distantes,
Vontade infinitamente finita,
De as libertar!
Palavras imperfeitas,
Em linhas nem sempre visíveis.
Nevoeiro entre exclamações,
Pequenos arco-iris entre letras.
Reflexo de uma lágrima,
Tão silênciosamente chorada.
Queda livre de uma alma,
Saída de um corpo nu e pálido!
Uma palavra para te agarrar,
Silêncio...
E...
Nunca te tenho!
Atiro um poema,
Como um conjunto de palavras,
Pequenas e Amargas,
Frias e Foscas.
Imperfeitas...

Deserto de Vida

Como se a Vida,
Pudesse ser... Vida!
Como pode ser Vida,
Se sinto a escorrer-me pelas mãos,
E sem meios de a agarrar?
Como pode ser Vida,
Se sem luz nada cresce!
Vida? Morte?
Antítese do ser.
Memória de um momento,
Força de um sentimento,
Apanágio social!
Sem regras nem códigos!
Sem maneiras de prender,
Sem possibilidade de controlar.
Interacções de Vidas,
Esperando por um fim certo!
Linhas escritas sem poder,
Apenas com a ficção da mente.
Peso interior, carregado por batimentos.
Sentidos trocados,
Descolorados!
Razões de estar incompletas,
A busca pela perfeição,
Mas o encontro do espirito num corpo morto!
As pulsações tremidas,
Numa alma fria e roxa!
Um olhar quente no meio do nada,
E um raio de calor que aquece uma utopia!
Um sorriso preso nos braços inquebráveis da sombra!
Batalhas interiores para um respirar saudável!
Um desejo que desaparece com um fraco sopro de insensatez,
Num deserto de sonhos e desejos...
Um mergulho em mim próprio para poder nadar na vida que sinto, ou andar nas margens do leito da alma e pensar que raio de passa para não consguir deixar de ser assim!

Simples não é?

Se Fores...

Se um dia estiver para ti,
Uma noite está para nós!
Se fores manhã,
Acorda-me!
Se o mundo te agarrar,
Eu não deixo de te Amar...
Se fores o Sabor do Vento,
Atiro-me de uma falésia,
E serei pena nos teus braços,
E aurora do teu momento!

Instante

Apagou-se...
Ficou escuro...
Um par de beijos e...
Foste embora...
Queria ter-te agarrado...
Seria egoista..não fugias!
Agarrava-te e sentia-te mais um segundo.
Vi o teu andar, a tua força e determinação,
Mas desapareceste no meio do Porto.
Não sou livre para ir contigo...
Suspiro...
Longe. Ausência...Saudade.
Apesar da nossa forma humana,
Viajo a teu lado!
Viajo na noite...
Envolvido no teu olhar...
E respiro,
Respiro um sorriso Teu!

Leme da Vida

Um novo sentido, uma nova direcção.
Não é novo mas estava esquecido,
Um sentimento tao forte...
Tão intenso como o calor de um deserto,
E tão delicado como uma pétala.
Sinto-me assim...
Relembro o que um dia ja senti...
Mas sinto agora muito mais!
Sinto que posso navegar pelo universo.
Não preciso de âncora para me prender...
Navego ao sabor de um sentido,
De uma Palavra...
Sou proa que rasga a escuridão da noite,
Viajo para ti de braços abertos.
Tenho a alma e a vida no leme,
Navego com um sentido que és Tu!

Alma em Pânico !

Por entre tantas ideias,
Por entre tanto barulho,
Tanta confusão...
Vagueio embriegado em tristeza.
Tenho medo de adormecer,
Porque não é um pesadelo!
Sou esfaqueado,
Ali deixado,
Completamente Só!
Respirando entre tantas vozes...
Deixa-me cair.
Não sei onde estou,
Mas sei que não quero ir!

Imenso Pensamento

Um céu estrelado,
Iluminado por um farol solitário.
Pensamentos que desaparecem com a brisa.
Pensamentos que surgem pela noite!
Ideias que me agarram e me deseperam!
Fecho os olhos e abraço um raio de luz,
Viajo nele sem destino...
Queria poder agarrar-te para viajares comigo.
Anda!

Não Sei

Quando desaparece...
Mas a vontade não!
Quando penso em querer,
Mais escuro se torna!
Quando fluto-o em memórias,
Mais vazio me sinto!
Percorro, atravesso, escavo algo...
Queria encontrar-te de novo.
Poder voltar a ter...
Era o inicio de um primeiro sonho!
Mas real parecia!
Ter uma corda, uma ponte...
Ligado já estava...
Concretizado me sentia...
Não precisava de nada.
Não parecia ter fim...
Não parecia...
Pois não!

simples

A IDADE NÃO IMPORTA.
IMPORTA A VELHICE DAS IDEIAS,
E A JUVENTUDE DAS ACÇÕES!!

No Teu Mundo

Simetricamente,
Abstraio-me em silêncio.
Palavras, sons, gestos....
Tudo isso choca na minha pele.
Nada me detem!
Nada me perturba!
Fisicamente sinto a violência de um café!
Mas...
Estou noutro mundo!
No Teu Mundo!

Bleeding Me

Quando escrevo,
Não é com raiva que junto palavras,
Não é com o peito afogado em dor,
Nem com a alma rasgada...

Quando escrevo,
Dou asas a uma liberdade infinita,
Apenas possivel porque saio daqui.

Agora junto palavras,
Não com amor, não com carinho,
Junto palavras com a força de um raio,
Com o poder de um tufão!

Junto palavras com o peito em sangue.
Escrevo com os olhos em lagrimas,
A alma destrida, a vida por um fio...

Quando junto palavras nao me esqueço.
Desta vez,
Nao me quero lembrar...
Foda-se!

Sinto-Te mas Nao Te Sinto

Deixo-me levar pela tua respiração...
Caio dentro do teu lago...
Sinto-me livre, sinto-me seguro...
Azul.
Energicamente sinto a tua presença.
Sinto-te à minha volta.
Fico vazio quando não te vejo,
Porque sentir o teu cheiro não chega,
Tenho que sentir os teus olhos.
Tenho que sentir a tua pele, os teus labios...
Sentir o teu respirar, sentir-te viva comigo.
A tua magia, o teu poder...invadem-me!
Adoro!

Queres?

Sinto-me feliz, sinto-me novo.
Quando te olho, quando te sinto...
Os dedos bloqueiam ao tentarem escrever.
Algo corre a 300 à hora!
Não sei como o parar... será que pode parar?
Se parar? Não pode...
Não quero parar... quero tê-lo dentro de mim.
Quero lutar para te ter...
Posso? Queres?
Posso arriscar... posso sentir-me vivo de novo?
Posso partilhar e dar-te o que sinto?
Queres?
Queres o que eu sinto por ti?
Quando não estás eu estou sozinho...
Tenho saudades tuas... queres?
És o meu sonho, és minha alma, és a minha dor...
Viajas dentro de mim livremente...
Corres-me nas veias...
Agorro-te todas as noites para que não fujas.
Não te quero fora de mim... quero-te mais!
Preciso de mais... preciso de te ter!
Esqueço o que sou, tu estás dentro de mim.
Queres o que sinto?
Queres sentir os meus dedos a percorrer a tua face?
Queres que leia tudo nos teus olhos?
Queres que perceba a tua alma?
Eu quero.
Quero sentir os teus lábios... quero sentir as tuas mãos...
Quero poder olhar-te e não falar.
Quero parar. Quero respirar-te. Quero silêncio para te ter.
Queres?
Quero sentir-te a percorrer o mundo... quero ir atrás de ti.
Quero fechar os olhos e desenhar-te em mim.
Quero falar contigo sem palavras...
Quero conhecer-te sem sons...
Quero olhar-te sem luz...
Queres?
Não sei onde ir...sei que é contigo

Desafio

Uma grade...
Um desafio..
Solto-me?
Dentro de ti...
Só dentro de ti estou livre...
Só dentro do teu coração sou completo...
Correndo nas tuas veias é que sinto que a vida é contigo!
Morro.Hoje, sempre...
Como uma estrela...
A passagem das estações,
A passagem da vida...
O desafio. A vontade!
O amor!!

LUA

Sentado debaixo de um telhado estrelado,
Esperando ser iluminado por ti.
Apareces... brilhas...
Aos poucos enches a minha alma de vida,
Consegues silênciar o meu mundo...
Com os teus olhos... com a tua presença... numa noite quente.
Fecho-me!
Sinto-te perto... sinto que te quero no meu caminho.
E à medida que o tempo passa,
Crias em mim paz.
Tranquilamente desperto e te vejo mais uma vez...
Antes de te dizer Boa Noite.

Poesia

Poesia são palavras soltas que se juntam em bandos para fazer um sentido escondido e descoberto por um triste iluminado.